sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Crítica de filme | Resident Evil 6: O Capítulo Final (2017)

Muita ação, pouco enredo. É esse o desfecho que Paul W.S. Anderson nos preparou!
 Já sabíamos que o final de Resident Evil, seria recheado com muitas doses de ação, mas, só o que tem no filme, desde seu início, até o último minuto, são cenas de explosões, luta, luta, luta... E a parte, que mais deveria vir à tona, a de nos emocionar, por ser a derradeira parte da história da 'Super' Alice, não teve nada, e deixou a desejar.

Sobrevivente do massacre zumbi, Alice (Milla Jovovich) retorna para onde o pesadelo começou, Raccoon City, onde a Umbrella Corporation reúne suas forças para um ataque final contra os remanescentes do apocalipse. Para vencer a dura batalha final e salvar a raça humana, a heroína recruta velhos e novos amigos.  




Assistir ao super trailer, da 'Super Alice',ou seja, ao Capítulo Final, de RE, me deixou com nostalgia de seu primeiro filme ''O Hóspede Maldito'', de 2002, onde tinha um bom roteiro, um bom elenco, e um tema mais atemorizante, e cheio de enigmas. O que Paul W.S. Anderson tentou fazer nesse último longa, foi trazer as memórias e recordações de 2002, mas, 'tentou', esse é o termo certo, porque, infelizmente, não conseguiu nos trazer nada de essencial, e por conter tanta ação, e pouca história, sendo até extremamente comprimida, me deixou bastante entristecido.

O filme é munido de uma trilha sonora esplendorosa, porque, o Dolby Surround está realmente fantástico, isso não nego, ainda mais porque a Sony não tem dó de gastar em recursos sonoros nos seus filmes. Também um adendo legal do filme, são os efeitos especiais, que melhoraram 100%, desde os outros longas. Porém, como praxe: clichê, clichê, clichê. Muitos velhos, e novos clichês.



Uma coisa que concordo, é que NÃO DEVEMOS DE MANEIRA ALGUMA, COMPARAR, NEM RECLAMAR DO FILME, POR NÃO SE PARECER COM OS JOGOS, AFINAL, HOMÔNIMO, É HOMÔNIMO! 




Por tudo isso, o final da franquia ''Resident Evil'', de Paul W.S. Anderson e da Milla, que gente, atriz maravilhosa, que nem precisa falar o quão linda e talentosa ela é, não é um filme ruim, mas, não consegue chegar ao ápice de um bom desfecho. Acertou na fotografia, na trilha sonora, nos ambientes pós-apocalípticos, mas, por não ter conteúdo demais para se sustentar, cumpriu apenas aos anseios dos fãs de Michael Bay e de Rolland Emerich, onde, há muita ação, muita explosão, mas, nenhuma emoção na tela. Para quem quer manter o metabolismo super ativo, indico o assistir em 3D, porque, que cenas epiléticas mais fod#@!


Trailer legendado: 



Ficha técnica:
Gênero: Ação
Direção: Paul W.S. Anderson
Roteiro: Paul W.S. Anderson
Elenco: Ali Larter, Milla Jovovich, Rola, Shawn Roberts, Sienna Guillory, Spencer Locke, Wentworth Miller
Produção: Jeremy Bolt, Paul W.S. Anderson, Robert Kulzer, Samuel Hadida
Fotografia: Glen MacPherson
Montador: Doobie White
Trilha Sonora: Paul Haslinger




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