terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Crítica de filme | Quandos as Luzes se Apagam (2016)

A safra de filmes de terror atualmente, vêm decepcionando constantemente. Criatividade é o que falta em Quando as Luzes se Apagam, que é melhor como um curta, do que como um longa, clichê, e previsível demais.
No dia 09 de Junho de 2016, pudemos assistir um dos melhores filmes de terror de todos os tempos, e o melhor filme de James Wan, ''Invocação do Mal 2'', porém, nosso renomado cineasta gosta de ganhar dinheiro, e sempre faz 10 filmes, entre eles 8 são péssimos, e 2 se salvam. E ''Quando as Luzes se Apagam'', sem sombras de dúvidas se encontra em um dos seus péssimos trabalhos.

Em sua sinopse, desde que era pequena, Rebecca tinha uma porção de medos, especialmente quando as luzes se apagavam. Ela acreditava ser perseguida pela figura de uma mulher e anos mais tarde seu irmão mais novo começa a sofrer do mesmo problema. Juntos eles descobrem que a aparição está ligada à mãe deles, Rebecca começa a investigar o caso e chega perto de conhecer a terrível verdade.
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A sinopse nada mais é que o filme todo, sim, não entendeu? Bom, é simples demais a história. Vou precisar dar alguns FORTES SPOILLERS para explicar, então, se não tiver visto o filme ainda, sugiro não ir até o final da crítica.

Como todos os filmes de James Wan como produtor, e em produções que têm suas mãozinhas no meio, há uma entidade, e que essa tal entidade precisa ser detida, porque atravessa o mundo dos vivos e blá...blá...blá. Em Quando as Luzes se Apagam, é a mesma coisa, e essa entidade, era amiga de nossa querida Sophie (Maria Bello), quando viva, e sofria de uma terrível doença de pele, e por conta dessa doença, a luz a machucava, então, daí entendemos o motivo das aparições ocorrerem apenas no escuro, mas.... não é isso que deixa todos encabulados, e sim, a parte de um ''dom'' que a Diana (a entidade), têm, que é de entrar na cabeça das pessoas, e manipulá-las. 

Nessa parte da história, vi a Diana como um Tom Riddle, o vilão de Harry Potter, Lorde Voldemort, onde, Diana após ter morrido, deixou um pedaço de si dentro da cabeça de Sophie, por isso, Sophie é a porta de entrada de Diana para nosso mundo, e aqui encerro os spoillers, porque, ficará tão sem graça, que ninguém vai querer ver o filme. 

O filme assusta? Sim. Têm várias cenas em seus 81 minutos que podem sim deixar você de cabelo em pé, porque, essência de filme de terror é: assustar. Mas, não traz nada de inovador, e é extremamente previsível.
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Definindo, o filme têm um péssimo roteiro, o elenco infelizmente não serviu de nada para salvar, e muito menos a direção, que parece amadora demais. Desculpe David F. Sandberg (Lights Out - curta), mas, você têm muito talento na direção de curtas, mas, não confunda longa metragem com o mesmo. E Wan, traz um filme decente da próxima vez, porque se não, só vou acender as luzes para ver mais de Invocação do Mal, que é o seu primor, o melhor trabalho. 


Trailer Legendado:


FICHA TÉCNICA:
Gênero: Terror
Direção: David F. Sandberg
Roteiro: David F. Sandberg, Eric Heisserer
Elenco: Alexander DiPersia, Alicia Vela-Bailey, Amiah Miller, Andi Osho, Ava Cantrell, Billy Burke, Emily Alyn Lind, Gabriel Bateman, Lotta Losten, Maria Russell, Rolando Boyce, Teresa Palmer
Produção: Eric Heisserer, James Wan, Lawrence Grey
Fotografia: Marc Spicer
Montador: Michel Aller
Trilha Sonora: Benjamin Wallfisch
Duração: 81 min.
Ano: 2016


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