terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Crítica de filme | Rua Cloverfield, 10 ()

Surpreendente! Essa é a palavra certa para definir esse longa, pois têm um poder magnético de te prender no sofá, do início até o desfecho, para descobrir o que vai acontecer com a Ramona... ops, com a personagem Michelle.
Em Janeiro de 2016, foi lançado, direto na mídia o filme Rua Cloverfield, 10 (10 Cloverfield Lane), e como ''disponibilizaram'' também para download, fiquei vendo a capa e as notas, e nunca tinha dado nenhuma chance de ver o filme... até que em um certo dia, ousei e fui assisti-lo, e que surpresa, o filme excedeu todas as expectativas que tinha com relação à tudo que poderia acontecer.

No filme, uma jovem (Mary Elizabeth Winstead), após um grave acidente de carro, acorda no porão de um desconhecido (John Goodman). O homem diz ter salvado sua vida de um ataque químico que deixou o mundo inabitável, e, por isso, a manterá presa no local. Sem saber se pode confiar na história, ela tenta descobrir como se libertar.
Howard e Michelle, na ''cela'' subterrânea.
Howard e Michelle, na ''cela'' subterrânea.
Certo, sinopse essa que não revela nada, e até os 30 minutos do filme, vocês nem imaginam o que acontece, pois, após vários ataques claustrofóbicos, devido a angústia de estar dentro de uma ''casa'' subterrânea, mais para um porão,  você se surpreende, pois sempre têm àquele lance psicológico de achar que tudo não passa de uma farsa feita pelo Howard (John Goodman), então... pá! Não era uma farsa, e você fica tipo: que roteiristas motherfu#@$%. Sério, trazer tudo àquilo que vinham construindo com o suspense psicológico a tona foi extremamente ousado, mas, aí que caiu a ficha.
Arte que mostra os personagens, Emmett, Michelle e Howard.
Arte que mostra os personagens, Emmett, Michelle e Howard.
Rua Cloverfield, 10, é um filme no mesmo universo de Cloverfield - Monstro, de 2008, e J.J. Abrams, o produtor principal dos dois filmes, sempre era questionado sobre uma sequência, mas, não, nem precisou de continuação, pois, as histórias se passam no mesmo momento, mas, em lugares diferentes, como se o filme de 2008 fosse os acontecimentos dentro da cidade (urbano), e o filme de 2016, os acontecimentos num pacato interior (rural).

O filme é muito bom, excede todas expectativas, e não tem como não destacar em especial a atuação, que sempre me fascina, de Mary Elizabeth Winstead, que desde Final Destination 3, me fez apaixonar pelo seu rostinho, que lembra muito a personagem Velma, de Scooby-doo. Interpretando Ramona Victoria Flowers, de Scott Pilgrim vs The World, em 2010, foi nas alturas, com o seu trabalho, e continua sendo uma ótima atriz, principalmente nos filmes de terror. Como Michelle ela fez muito bem o seu trabalho, e um dia quero vê-la em um filme renomado, para quem sabe não ser indicada a algum Oscar...

Por tudo isso, adorei a proposta e esse jogo de "é e não é" que o filme te traz. Boa parte da projeção faz você se sentir enganado pelo título caso você saiba de onde ele veio, mas no fim você fica: "Eita, por#@, é sério?" Sensacional!




Trailer Legendado:


FICHA TÉCNICA:
Gênero: Ficção Científica
Direção: Dan Trachtenberg
Roteiro: Damien Chazelle, Josh Campbell, Matthew Stuecken
Elenco: Bradley Cooper, Cindy Hogan, Jamie Clay, John Gallagher Jr., John Goodman, Mary Elizabeth Winstead, Mat Vairo
Produção: J.J. Abrams, Lindsey Weber
Fotografia: Jeff Cutter
Montador: Stefan Grube
Trilha Sonora: Bear McCreary
Duração: 103 min.
Ano: 2016
País: Estados Unidos



Nenhum comentário:

Postar um comentário