quinta-feira, 20 de setembro de 2018

PLAYLIST CULTECLÉTICA #2 | DIRECTED BY WOMEN IN 2018 (PARTE 1)

Montagem com 4 fotos de diferentes clipes: Tessa Thompson e Janelle Monaé numa foto com filtro rosa durante o clipe da música Pynk, música do novo álbum de Monaé. Florence Welch e dançarinas vestindo coloridos tecidos finos no clipe da música Big God, música do novo álbum de Florence + The Machine. Scarlett Johansson enconstando a cabeça no vidro da janela de um carro no clipe de Bad Dreams, projeto musical dela com Peter Yorn. Finn Wittrock e Kristen Stewart em foto avermelhada no clipe de If You Really Love Nothing da banda Interpol. 



Assim como na indústria cinematográfica, na área de produção e direção de videoclipes musicais ainda há um maior número de homens dirigindo, mas ao longo dos anos 2000s pra cá,  várias diretoras estão conseguindo se destacar.  Diretoras como Sophie Muller e Floria Sigismondi (que em breve vão ter especiais só delas aqui na coluna), são algumas que estão na área videoclíptica há mais de 20 anos e são donas de muitos clipes icônicos da história da música. A playlist dessa semana é a primeira parte do especial dedicado à alguns videoclipes deste ano dirigidos por diversas mulheres com vários estilos de câmera, fotografia e edição. Apertem o play e curtam os vídeos de hoje:


1. AURORA – “Queendom”  -  Direção: Kinga Burza  


“You have a home in my queendom.”
A fada norueguesa Aurora é simplesmente a dona e proprietária de uma das melhores composições deste ano.  Melhor nome de música ever! Queendom é um verdadeiro hino indie feminista 💖  e o clipe é simplesmente lindo. A diretora polonesa-australiana Kinza Burza já trabalhou com outra cantoras como Lana del Rey, Sabrina Carpenter, Dua Lipa, Kate Nash,  Ellie Goulding, Foxes, La Roux, Marina & the Diamonds, Gabrielle Aplin e Katy Perry. 


2. Janelle Monáe – “Pynk” – Direção: Emma Westenberg



O clipe mais lacrante do ano tinha que ser mesmo da maravilhosa Janelle Monáe, que lançou um dos álbuns mais incríveis do ano, o Dirty Computer, onde ela celebra o poder feminino, a quebra dos estereótipos, o amor livre e a pansexualidade. No clipe de Pynk, belamente dirigido pela Emma, traz o olhar feminino para as mulheres contrapondo o olhar masculino que sempre procuram objetificá-las. O clima descontraído entre amigas, a dança com a calça maravilhosa fazendo referência à vagina e a celebração da diversidade entre mulheres faz com que sempre lembremos que o corpo feminino não é tabu. No clipe ainda tem a participação da atriz Tessa Thompson.


3. Florence + The Machine – “Big God” – Direção: Autumn de Wilde


God is a woman and she is Florence Welch
Se deus existe, ela está entre nós cantando músicas maravilhosas desde o álbum Lungs. Florence Welch é simplesmente a rainha, louca, deusa, feiticeira e fada das fadas da música atual.  Este clipe é a pura definição de arte e o trabalho da diretora Autumn de Wilde é de encher os olhos de tão lindo.



4. Christina Aguilera – “Accelerate” – Direção: Zoey Grossman



 retono da XTina este ano foi marcado com seu álbum Liberation e Accelerate foi o primeiro single lançado em parceria com Ty Dolla $ign e 2 Chainz. Acho que a música poderia ter sido melhor, caso a Christina cantasse a maior parte, já que metade da música é cantada pelos dois rappers. Mas o clipe com um estilo mais minimalista assinado por Zoey Grossman exalta o quanto a XTina voltou com tudo.



5. Courtney Barnett – “City Looks Pretty” – Direção: Courtney Barnett


Essa australiana é uma das artistas mais talentosas da música atualmente. Seus dois álbuns mais outro que ela gravou ano passado junto com o Kurt Vile são provas disso. Este clipe foi dirigido por ela mesma e lembra um pouco o clipe de Hard to Explain do The Strokes, só que menos frenético. 



6. Pete Yorn & Scarlett Johansson – “Bad Dreams” – Direção: Sophie Muller



Não basta ser apenas diva do cinema, tem que ser também diva da música indie, né Scarlett 💖  O projeto musical dela com o Pete Yorn é bem gostoso de se ouvir. Os dois possuem essa parceria desde 2009 quando lançaram o single Relator e o álbum Break Up. Bad Dreams possui a direção da veterana Sophie Muller (que merece ganhar um especial em breve aqui na coluna pela sua carreira).



7. Interpol – “If You Really Love Nothing” – Direção: Hala Matar


AAAAAAAAAAAAAA que refresco é essa música nova do Interpol 💖 ! E que clipe mais incrível também! A diretora Hala Matar, que já dirigiu curta-metragens com Chloe Sevigny e Anton Yelch, fez esse clipe maravilhoso estrelado por Kristen Stewart e Finn Wittrock. A fotografia avermelhada traz ainda mais charme para o vídeo assim como meus amores da banda.



8. Vance Joy  - “We’re Going Home” – Direção: Mimi Cave



Você  quer  fofura indie, @? Então vá escutar todas as músicas desse lindo! Não é só de Riptide, que Vance Joy vive. Ele tem outras tantas músicas que são também ótimas para nos deixar bem em qualquer hora do dia e We’re Going Home com certeza é uma delas. O clipe assinado por Mimi Cave é bonito, simples e possui takes inspirados graças também à coreografia criada por Dana Wilson. Essa é a segunda parceria entre o músico e a diretora, que anteriormente dirigiu Lay It on Me, além de clipes de bandas como tUnE-yArDs, Magic Man e Sir Sly.



9. Drake – “Nice For What” – Direção:  Karena Evans


Para dirigir os clipes dos singles de seu novo álbum, Scorpion, o rapper Drake escolheu a diretora canadense Karena Evans, que já foi premiada por seu trabalho nestes clipes. Em Nice for What estão várias atrizes de Hollywood como Olivia Wilde, Issa Rae, Rashida Jones, Tracee Ellis Ross, Tiffany Haddish, Zoe Saldana, Letitia Wright, Emma Roberts e Michelle Rodriguez.



10. The Neighbourhood – “Scary Love” – Direção: Jennifer Juniper Stratford



Single do novo álbum da banda californiana, Scary Love possui o clipe protagonizado por Tommy Wiseau , aquele cara estranho que inspirou James Franco a dirigir o filme O Artista do Desastre, lançado ano passado). Quem já viu esse filme de James Franco (que é muito bom e engraçado!!!!) , deve conhecer a história real de Tommy. Tommy fez The Room, considerado o pior filme da história, e que até hoje é celebrado pelos amantes do cinema trash.  A direção de Jennifer Juniper Stratford criou para o clipe de Scary Love uma atmosfera divertida simulando um filme B sci-fi com uma espécie de alien zumbi e efeitos especiais de baixa qualidade, como se fosse um filme do próprio Tommy. (Só faltou ele soltar a frase "You're tearing me apart, Lisa.")


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